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Política da Memória

Não será por acaso que o Santo Patrono da Arma de Engenharia do Exército Português, que neste caso é uma Santa (Santa Maria da Imaculada Concepção) está na Igreja do velho castelo medieval; que o castelo artilheiro guardou, e guarda simbolicamente.
 
A falsa porta medieval que Duarte Pacheco pôs em frente a um torreão do Castelo do Duque D. Jaime, transmite simbolicamente a ideia oposta, de que são as velhas muralhas que protegem castelo artilheiro e igreja, e contribue para o esquecimento do episódio acima evocado, e para que, na Vila e no país, não se compreenda a sua importância.
 
 

Em tempos onde redescobrimos até que ponto a soberania do povo, e a capacidade de iniciativa política dos seus diferentes sectores (classes sociais que sejam, ou não), depende da soberania da Nação e do seu Estado, este episódio ganha uma dimensão política actual. Mas isso fica para outras batalhas.

A Avenida rasgada pelo ministro de Salazar recebeu o seu nome. Após o 25 abril foi renomeada Av Bento de Jesus Caraça.
A mentira da porta medieval ficou, e foi redobrada por uma injustiça ao cientista,, antifascista e criador da Universidade Popular.
 A praça da  jorna junto ao novo mercado continua a ter o nome do Mouzinho.  Que tem o expedicionário que derrotou Gungunhana a ver com Vila Viçosa?
O Cineteatro desenhado por um arquiteto do Estado Novo, e agora em degradação, esconde ainda mais o castelo artilheiro no que é ajudado pelo abundante arvoredo aí plantado intencionalmente,
Que políticas da memória foram e são estas?

© 2016 KHÔRA Rua Florbela Espanca 6 e 8 VILA VIÇOSA

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