top of page

Como se confunde o mercado eleitoral com a democracia

  • Foto do escritor: José Pombeiro Filipe
    José Pombeiro Filipe
  • 29 de jan. de 2019
  • 4 min de leitura

Atualizado: 31 de jan. de 2019

#Democracia #Democratie #Democrazia #Democracy #DemocraticDeficit #MarketDemocracy #ElectoralMarket Académicos mesmo os nascidos na Mongólia, embora falando e pensando no quadro das escolas neoliberais anglo-saxónicas, falam em défice democrático e em Democracias Deficitárias nos regimes [obviamente cleptocráticos] saídos do desmembramento da União Soviética. Em França, o Centro reconhece necessitar ter que reconduzir o povo ao perímetro da democracia (enquanto o tosquia e munge uma vez mais) Em Portugal, bloggers anarquistas falam de Democracia de Mercado e interrogam-se sobre degenerescência da Democracia e socialdemocracia. Em Itália, deputados do M5S, a partir das posições para que conseguiram fazer-se eleger (organizando-se como uma start up para a disputa eleitoral), apelam aos cidadãos para os suportarem nos seus esforços de regeneração da Democracia, defendendo os seus interesses, direitos sociais e poupanças, mas estão longe de poder governar sozinhos. Em Espanha, Podemos e seus aliados dizem querer projectar na cena das instituições do Estado, e aí representar e fazer pesar as profundas dinâmicas sociais que percorrem as cidades (e começar por mobilizá-las para pressionar o PSOE, com quem querem governar) Em Inglaterra e Gales, movimentos sociais (e talvez os sindicatos) reanimam-se com o relativo sucesso eleitoral do velho labor liderado por Corbin, num tardio sucesso do entrismo trotzkista (Realmente foi mais uma derrota dos tories, na sequência de uma série de erros). No Brasil, MRT, uma das fracções em dissidência do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), posicionado à esquerda da esquerda do PT, apontam para uma Greve Geral (“até derrubar Temer e as reformas”) que, lançada a partir de “comités e assembleias” à margem e por cima das grandes estruturas sindicais, levaria à formação “por sufrágio universal” de uma “Assembleia Constituinte Livre e Soberana” [Convergindo aqui com as propostas da tend de esq do PT Fr Brasil Pop., do qual se stinguiriam pela referência a fórmulas de organização autónomas e pela afirmação de princípios como: a instituição de mandatos revogáveis,] Embora fazendo uma referência, meramente retórica à “ruptura com o capitalismo”, entendem que a crise das intituições estaria a gerar um “sentimento legítimo” da necessidade de “lutar por democracia”, que o P.T. põe "ao serviço da reeleição de lula”. E a essa linha de actuação se oporiam. Um Núcleo Anarquista de São Paulo acusa o MRT de" confundir democracia com o formato eleitoral e institucional vigentes", de querer "conciliar aspirações democráticas e independência de classe" .e..de defender a democracia “sem considerar suas limitações objetivas”.E concluem:"Se a aspiração democrática tem crescido à medida que se revela a falta de substância da ideologia de neutralidade e impessoalidade das instituições, o que não é fato, certamente a democracia a que se aspira não é essa à qual o M.R.T. quer se incorporar como fração da democracia a que se aspira não é essa à qual o M.R.T. quer se incorporar como fração do PSOL".Mas, como estes anarquistas admitem, é no próprio povo que muitos vivem tal confusão, e por isso veem na eleição de Lula a saída para uma situação de aperto.

#Democracia #Democratie #Democrazia #Democracy #DemocraticDeficit #MarketDemocracy #ElectoralMarket Académicos mesmo os nascidos na Mongólia, embora falando e pensando no quadro das escolas neoliberais anglo-saxónicas, falam em défice democrático e em Democracias Deficitárias nos regimes [obviamente cleptocráticos] saídos do desmembramento da União Soviética. Em França, o Centro reconhece necessitar ter que reconduzir o povo ao perímetro da democracia (enquanto o tosquia e munge uma vez mais) Em Portugal, bloggers anarquistas falam de Democracia de Mercado e interrogam-se sobre degenerescência da Democracia e socialdemocracia. Em Itália, deputados do M5S, a partir das posições para que conseguiram fazer-se eleger (organizando-se como uma start up para a disputa eleitoral), apelam aos cidadãos para os suportarem nos seus esforços de regeneração da Democracia, defendendo os seus interesses, direitos sociais e poupanças, mas estão longe de poder governar sozinhos. Em Espanha, Podemos e seus aliados dizem querer projectar na cena das instituições do Estado, e aí representar e fazer pesar as profundas dinâmicas sociais que percorrem as cidades (e começar por mobilizá-las para pressionar o PSOE, com quem querem governar) Em Inglaterra e Gales, movimentos sociais (e talvez os sindicatos) reanimam-se com o relativo sucesso eleitoral do velho labor liderado por Corbin, num tardio sucesso do entrismo trotzkista (Realmente foi mais uma derrota dos tories, na sequência de uma série de erros). No Brasil, MRT, uma das fracções em dissidência do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), posicionado à esquerda da esquerda do PT, apontam para uma Greve Geral (“até derrubar Temer e as reformas”) que, lançada a partir de “comités e assembleias” à margem e por cima das grandes estruturas sindicais, levaria à formação “por sufrágio universal” de uma “Assembleia Constituinte Livre e Soberana” [Convergindo aqui com as propostas da tend de esq do PT Fr Brasil Pop., do qual se stinguiriam pela referência a fórmulas de organização autónomas e pela afirmação de princípios como: a instituição de mandatos revogáveis,] Embora fazendo uma referência, meramente retórica à “ruptura com o capitalismo”, entendem que a crise das intituições estaria a gerar um “sentimento legítimo” da necessidade de “lutar por democracia”, que o P.T. põe "ao serviço da reeleição de lula”. E a essa linha de actuação se oporiam. Um Núcleo Anarquista de São Paulo acusa o MRT de" confundir democracia com o formato eleitoral e institucional vigentes", de querer "conciliar aspirações democráticas e independência de classe" .e..de defender a democracia “sem considerar suas limitações objetivas”.E concluem:"Se a aspiração democrática tem crescido à medida que se revela a falta de substância da ideologia de neutralidade e impessoalidade das instituições, o que não é fato, certamente a democracia a que se aspira não é essa à qual o M.R.T. quer se incorporar como fração da democracia a que se aspira não é essa à qual o M.R.T. quer se incorporar como fração do PSOL".Mas, como estes anarquistas admitem, é no próprio povo que muitos vivem tal confusão, e por isso veem na eleição de Lula a saída para uma situação de aperto.



 
 
 

Comments


© 2016 KHÔRA Rua Florbela Espanca 6 e 8 VILA VIÇOSA

bottom of page